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Concessão da rodoviária da capital é debatida na Associação Comercial de Porto Alegre

Até o final deste ano, o processo para a licitação deve ser encaminhado à AGERGS

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A foto mostra uma mesa quadra onde estão sentados os diretores da Associação Comercial e o diretor do DAER, Lauro Hagemann. O diretor Hagemann está falando sobre a rodoviária. Ao fundo, uma tela com o nome Associação Comercial de Porto Alegre.
Hagemann prestou esclarecimentos sobre a licitação e a concessão da rodoviária - Foto: Liana Ramos Carvalho
Texto: Liana Ramos Carvalho

A nova rodoviária da capital foi uma das pautas da reunião realizada nesta terça-feira (9), às 11h, na Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). Além de abordar as principais modificações no modelo de negócio, o diretor de Transportes Rodoviários do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), Lauro Hagemann, esclareceu as dúvidas da diretoria da instituição sobre o processo de concessão.

“É fundamental explicarmos os trâmites envolvidos na licitação e concessão para toda a sociedade, especialmente para os integrantes de um grupo de pessoas com bastante inserção no cenário econômico e industrial da cidade”, observou o dirigente da DTR, que representou o diretor-geral do Departamento, Sívori Sarti, no encontro. Segundo o presidente da ACPA, Paulo Afonso Pereira, a presença de Hagemann deve contribuir para a formação de uma opinião sobre o tema. “Agradeço por ele ter aceito o convite da Associação, uma vez que o assunto deve resultar em diversos impactos na cidade. Foi possível esclarecer pontos que desconhecíamos”, afirmou.

O diretor da DTR, acompanhado da superintendente de terminais rodoviários, Luciana Azevedo, falou a respeito das mudanças positivas que estão por vir. “O terminal, que possui praticamente 50 anos de uso, não está de acordo com as necessidades atuais. Itens como segurança e conforto devem fazer parte do futuro projeto”, defende. Hagemann ressaltou que o novo concessionário, que será responsável pelo terminal rodoviário e pelo prédio, vai modernizar e fazer uma reforma completa do local. “Hoje, não possuímos nem escadas rolantes”, lembrou.

Segundo Hagemann, a possibilidade da mudança de endereço, levantada por alguns participantes, não está sendo discutida pela autarquia. “É injusto atribuir à rodoviária todo o problema de trânsito da cidade, uma vez que o fluxo não é concentrado apenas no entorno do terminal. Ele chega até a ponte de Guaíba”, disse. Porém, destacou, esse tópico está sendo considerado na proposta da concessão. “Estamos tratando com a Prefeitura alterações para melhorar a mobilidade do local”, complementou.

Para encerrar, o diretor da DTR afirmou que a expectativa é de que até o final do ano o processo para a licitação seja enviado à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (AGERGS). O próximo passo é o encaminhamento para a CELIC (Central de Licitações). “Precisamos respeitar alguns trâmites exigidos pela legislação. O importante é que fizemos avanços significativos e conseguiremos entregar uma rodoviária totalmente remodelada”, finaliza.

DAER-RS