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Ponte do Guaíba é tema de Dissertação de Mestrado

A estrutura localizada na BRS-290 foi construída pelo Daer na década de 50

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Ponte do Guaíba   Atual
A Travessia Régis Bittencourt possui 1,1 quilômetros de pista, com torres de 43 metros até a base submersa. - Foto: Divulgação/Daer
Texto: Assessoria de Comunicação Social - Daer

O historiador Eduardo Pacheco publicou neste ano sua dissertação de mestrado com o tema inédito sobre a construção da Travessia Régis Bittencourt, a Ponte do Guaíba. Construída pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) na década de 50, a estrutura liga Porto Alegre ao sul do estado.

1958   Ponte do Guaíba

A ponte, que é considerada um dos símbolos da capital gaúcha, é içada para a travessia de navios. O fluxo médio de veículos na ponte é 30 mil carros ao dia.  "Em minha dissertação discuto a contribuição do Departamento para a modernização da malha rodoviária gaúcha nas décadas de 30 e 40, sobretudo na superação dos chamados "passos de barca" que foram substituídos por pontes”, relata o historiador. 

Para a realização do projeto, o historiador contou com o banco de dados oferecido pela Biblioteca Eng. Darcy Gonçalves Teixeira, a biblioteca do Daer. “No projeto há uma discussão sobre os estudos preliminares realizados pelos engenheiros Alfredo d'A. M. Waldeck e Rosauro Salles Zambrano para a construção da travessia do Guaíba. Lá também abordo o grande debate entre os engenheiros Walter Haetinger, Darcy Teixeira, Edyrceu Fontoura que defendiam a solução apontada pelo Departamento para a construção da ponte”, conta o Eduardo. “Do outro lado estava o engenheiro José Baptista Pereira defendendo uma solução diferente". Conclui.

Desde a sua criação, em 2015, o local já possui um acervo com cerca 3 mil registros e vem contribuindo para a produção de diversos trabalhos acadêmicos para o publico externo e interno da autarquia. Responsável pela gestão da biblioteca do Daer, Livia Oliveira Job Benvegnu acredita que a história é capaz de renovar e até mesmo criar novos conhecimentos.  “A nossa prioridade é a catalogação de publicações que preservem o Capital Intelectual do Departamento para que as pessoas possam conhecer a trajetória da autarquia e também do estado”.

DAER-RS