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Experiência do Daer na área de composições de custos rodoviários de consultoria é referência para o Dnit

A FGV, contratada pelo Dnit, visitou o Departamento para entender a metodologia utilizada na composição dos preços unitários

Publicação:

Eliane, Ozorino e Bibiana conversam sobre tabelas de custos rodoviários
O estudo busca soluções para a engenharia consultiva que não tenham divergências com a metodologia de obras - Foto: Guilherme Pereira/Daer
Texto: Assessoria de Comunicação Social - Daer

O sistema utilizado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul (Daer/RS) para elaborar o custo de obras para a engenharia consultiva – que trabalha com contratos de projeto, supervisão e gerenciamento de obras – está servindo como base para a estruturação de composições semelhantes para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Durante esta semana, a Fundação Getúlio Vargas, esteve na autarquia para conhecer o trabalho realizado pela Superintendência de Programação Rodoviária na área de composição de custos. O engenheiro civil especialista em custos e engenharia sanitária e ambiental da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Orozino Gomes De Camargo Neto recebeu informações desenvolvidas pelas Superintendências de Estudos e Projetos, Pesquisas Rodoviárias e Programação Rodoviária, junto com a Coordenadoria Técnica de Meio Ambiente para nortear a elaboração de um referencial de valores para elaboração de projetos de engenharia rodoviária e ambiental.

A necessidade da criação de um modelo para a engenharia consultiva surgiu após um apontamento do Tribunal de Contas da União, que percebeu a dificuldade dos órgãos de controle em ter um detalhamento sobre os custos para a engenharia consultiva. “Estamos buscando soluções para a engenharia consultiva que não tenham divergências com a metodologia de obras. Então, encontramos o Daer daqui do Sul, e também o do Espirito Santo que já possuem composições de projetos e supervisões que precificam e quantificam a mão de obra para que consigamos os custos unitários de serviços”, detalha o engenheiro Orozino Neto.  “Existem várias maneiras de se calcular, e não existe um consenso entre o corpo técnico do país de como devemos remunerar um serviço intelectual”, explica.

Segundo a Superintendente de Estudos e Projetos, Bibiana Fogaça, o detalhamento das composições de projeto possibilita a contratação adequada de projetos finais de engenharia.  Eliane dos Santos, Superintendente Adjunta de Programação Rodoviária, conta como foi criada a tabela referencial usada pelo Departamento gaúcho. “Nós precificamos as composições unitárias, baseadas nas informações das Superintendências técnicas (SEP, SPQ, SPR e CTMA) a partir de apropriações feitas pelas mesmas, como produção, consumo, coeficientes de utilização por unidade, de acordo com relatórios e trabalhos, para assim ter como dimensionar as equipes”, finaliza.

DAER-RS